http://groovelivre.tumblr.com/

28 Jan

Seguinte, por aqui, e da forma que estava, não rola mais. A correria segue em outra plataforma pra ficar rápida e dá pra trabalhar melhor com aquilo que estou seguindo e me dedicando mais, que é a imagem, sou na essência só mais um fotografo. Conforme o tempo for passando explico, se é que realmente tudo isso tem alguma importância. Realmente não me importo com a pessoa, gosto mesmo é da causa.

Marcha da Liberdade

7 Jun

Ensaio Marcha da Liberdade

No sábado (28/05) aconteceu em SP a Marcha da Liberdade. Não vou comentar sobre a manifestação em si, já que ela deu pano pra manga e foi muito bem comentada pelos amigos e toda a mídia nacional.

Dessa vez fui à Marcha não como jornalista, mas sim como ativista – sim, ainda é possível acreditar em ideais. Sem câmeras, lentes e demais traquitanas, que trabalho em meu dia-a-dia, resolvi registrar o encontro com a câmera de meu aparelho celular.

A idéia foi entrar no meio da galera, e flagrar pequenos momentos durante o trajeto que rasgou a Paulista, passou pela Augusta e seguiu até a Praça da Republica. Curiosamente no domingo encontrei Daigo Oliva. Falamos da importância dessa ferramenta e que muitos ignoram: o telefone celular. Outro mentor dessa idéia de fazer um registro fotográfico só com o celular foi Otavio Valle, que há 5 anos acredita nessa idéia com seu blog certeiro.

No começo, minha ideia era fazer o registro, usar alguns aplicativos e transformar as fotos em um pequeno ensaio. Mas depois achei melhor esquecer dos “apps”  ou algo mais elaborado. Resolvi utilizar o Photoshop CS2 apenas para dar o famoso “tapa” nas fotos. Nada de efeitos, máscaras, filtros ou “presets”. Só mexi um pouco nas curvas e nos níveis, pra tirar aquele opaco que a câmera de celular ainda deixa na imagem. Para ganhar nitidez apliquei apenas o “sharpen edges”, pois não queria alterar muito a imagem original. Em tempo: optei por utilizar poucos efeitos não por ser contra esses recursos, mas apenas como uma opção por uma estética simples.

O resultado está todo no flickr em um set especial. Para começar a gerar uma conversa sobre o assunto. O detalhe triste é que eu fiquei tão empolgado com os registros, aí comecei a gravar uns vídeos também para outro projeto, só que quando chegou no cemitério da Consolação a bateria foi pro espaço, problema constante do Iphone. Outra coisa, optei também por não recortar, para se ter uma dimensão do que se pode tirar até de forma cru de um celular. Afinal, tem aquela piada, e meu celular eu até uso pra fazer ligação, mas eu curto mesmo é fazer foto.

Dados técnicos:

Celular: IPhone 3GS (pouco mais de um ano de uso – e muito uso)

Programas: Photoshop CS 3

Filtro: Sharpen Edges

App: nenhuma (só a camera)

A “Força”

12 Abr

Nem entendo tanto de moda assim, mas essa coleção da Adidas é bem Geek, gostei muito.

Tem mais aqui.

A melhor foto?

18 Mar

Na busca diária e eterna da melhor foto para a capa do jornal, me deparei com uma situação curiosa na recente catástrofe japonesa. Hoje ficou mais fácil ter acesso e conseguir as grandes fotos que circulam pelo mundo, no entanto a rapidez e variedade de opções fazem com que a duvida fique maior ainda. O que de certa forma é bom.

No caso do Japão, o que não faltou foram opções de todos os ângulos.

Ficava injusto ter que resumir tudo em uma única foto olhando as galerias do Big Picture e do TottalyCoolPix. A minha predileta foi a do tsunami chegando em Natori (The Boston Globe). Outra forte foi a da água entrando na pista do aeroporto de Sendai, muito explorada nas internas, mas em poucas capas (El Espectador). Por fim a que os grandes jornais optaram que foi a do caos já instaurado com a relação água e fogo (The Guardian).

A melhor? Aquele que você preferir.

Aquecimento 02

9 Mar

Bela foto, simples e bela. Fazer um bom retrato não é uma coisa tão simples assim. A relação entre quem está sendo fotografado com quem está fotografando tem que ser muito boa, principalmente para pegar momentos como esse entre Mr Richards e o guerrilheiro Tosh. Fora que a fumaça no local devia ser a melhor possível.

Sempre gostei mais dos Stones por ser uma empresa muito bem administrada pelo senhor Jagger, que soube usar toda a loucura de Richards a seu favor.

Certa vez me perguntaram se eu queria fotografar a guerra. Não, prefiro a paz.  Quem sabe a turnê do Radiohead, Stones ou qualquer bandinha de reggae por aí, eu acho melhor do que ir pro Iraque ver gente morrendo por causa de petróleo, ou de um santo qualquer, mas cada um cada um. Só acho que hoje falta algum tipo de postura política nos fotógrafos na hora de fazer a imagem, se fotografia é escrever com a luz então vamos tentar ir além do óbvio.